domingo, 6 de janeiro de 2013

Lá e de volta outra vez

No meu caso, tá mais pra "lá e de volta outra vez, depois de muito, muito tempo".
É que sei lá, conciliar blog e ensino médio é tipo, quase impossível. Mas whatever, porque férias tá aí pra isso!
Hoje vim aqui toda inspirada, porque o Sr. Baggins faz isso com as pessoas. Só pra constar, cheguei de uma viagem de 12 horas ontem, e estou mega cansada. Mas tive que escrever a resenha que fiquei pensando durante o mês inteiro.
Antes de ~revelar~ sobre que livro irei falar (porque isso é, certamente, um mistério), quero explicar que, durante esse tempo que fiquei ~ausente~ do blog, meio que mudei o estilo de leitura/filmes que costumava ter. Resolvi dar um mini mergulhinho no universo nerd (andei lendo Super Interessante e Tecmundo um pouco além da conta, hehe) pra ver como era. Eu li The Hitchhicker's Guide to the Galaxy, e quem me conhece sabe que fiquei viciadona. Depois disso, eu [finalmente] assisti Star Wars. The Lord of the Rings (porque eu li no Tecmundo que O Hobbit, livro que precede a trilogia, seria o primeiro filme lançado em 48 fps, tipo do mundo, e achei isso maravilhoso e resolvi entender mais o enredo antes de ir pro cinema), e depois disso não tinha mais saída, porque ninguém me avisou o quão foda essas séries eram. Eu mal tinha terminado de ver todos os filmes de LOTR e já comprei O Hobbit [livro] pra ler antes de ver o filme, de tão empolgada que fiquei.
Ok, é exatamente disso que vou falar. Hoje minha resenha é da primeira obra de J. R. R. Tolkien: O Hobbit.
Confesso que já comecei a ler o livro amando Bilbo Baggins, o hobbit em questão. Acho que só o fato de ele ser um hobbit já o faz superfofo. Sempre que ele falava ou fazia algo, a única coisa que eu podia pensar era "ah meu Deus, que lindo". Mas não tem como explicar muito bem, só lendo o livro você vai entender o meu amor -q
Sou o Bilbo, Arthur e ainda sou gato
Em relação ao enredo, como já é de se esperar, é incrível. Porque pelo amor de Deus, estamos falando do Tolkien. Por isso acho que seria meio que uma perda de tempo falar sobre isso nesse post.
Tudo bem, agora terei que ser um pouco infiel ao querido autor. Acho que Tolkien é insensível demais as vezes. Tipo na hora que [SPOILLER] o Thorin morre. Ele narra tipo: "então Thorin morreu", assim, do nada - e ainda seguido por um "e Fili e Kili também se foram" totalmente seco. E. Mais. Nada. Tipo, eu totalmente choraria com a morte do Kili se ele fosse um pouco mais dramático ao narrá-la. Vocês não sabem o quão difícil é criticar o superfodástico criador do gênero épico, mas eu tive que desabafar rs. [FIM DO SPOILLER]

Não vou conseguir deixar a impessoalidade de lado e dizer que a minha cena preferida (e provavelmente a mais clichê) é a das charadas com o Gollum. Você pode odiá-lo em LOTR, mas é impossível não amá-lo nesse livro. "Nóis come ele, meu precioso" é a melhor fala de todas (Mandy concordaria plenamente comigo)!

Mais uma coisa: Pelo fato de ser um livro infantil (não me julguem, O Hobbit também é para adultos - eu, a adulta), o livro tem váaaarias ilustrações desenhadas pelo próprio Tolkien - o que as faz ainda mais geniais, porque elas nos ajudam a imaginar tudo como o autor, o que é essencial, pois o livro não é muito descritivo (mais uma vez, pelo fato de ser infantil).
Bolsão by Tolkien
Enfim. Só quero dizer que, como vocês já devem imaginar, Tolkien é genial. Estou, tipo, completamente viciada nele e acho que todo mundo devia conhecer suas obras. Ele é tipo os Beatles da literatura, que por mais que tenha morrido há quase 40 anos, Tolkien ainda é constantemente renovado nas prateleiras das livrarias, e seu público continua se renovando (ó a prova viva aqui, hehe). 
BALIN IS THE BEST ♥

PS: Depois faço um post falando sobre a adaptação para o cinema.